Entrevista tricolor: Adriana Roa

Nação tricolor:

 A entrevista de hoje é Adriana Roa, colunista do spfc digital e do blog os soberanos.
 Confira abaixo a entrevista:

Mattheus tricolor: Você começou a torcer pelo SPFC por influência de alguém?

Adriana: O SPFC surgiu na minha vida de uma forma engraçada, nasci em 1986, ano do Bi-Campeonato Brasileiro do Tricolor... Segundo relatos da minha mãe, enquanto o time erguia a taça, meu pai me erguia feito um troféu, neste dia (25.02.1987 porque na época o título era disputado no ano seguinte) eu nem ao menos tinha completado um ano e já estava vestida com as cores do Tricolor em meio à comemoração do título... Meu maior exemplo de torcedor vem de dentro de casa, meu Pai, com seu jeito sereno, nunca impôs nada, cada um dos filhos escolheu seu próprio time, mas graças a DEUS somos uma família de inúmeros São Paulinos... Claro que a eu sou mais fanática, mas, me orgulho desta herança, ainda que raras sejam às vezes, o que mais gosto é de assistir ao jogo do Tricolor do lado do meu velho pai... Angelo Roa te amo meu velho!!

Mattheus tricolor: Qual jogo foi inesquecível para você e por quê?


Adriana: A conquista do Mundial Interclubes de 2005 foi muito especial, porque assisti ao jogo junto com a minha sobrinha Mayra, filha de santista, ela se rendeu ao Tricolor, inicialmente apenas fã do M1TO Rogério Ceni, ela não teve como conter a emoção, neste dia a dupla foi imbatível, apoiando, gritando e incentivando o Tricolor, que em campo correspondeu consagrando-se Tricampeão, conquistando assim pela terceira vez o topo do Mundo. Como se isso não bastasse, neste dia, voltei a ter contato com meu Pai, depois de muito tempo sem nos falar... Foi emocionante.

Mattheus tricolor: Qual derrota te deixou mais triste?

Adriana: Toda a derrota que o Tricolor já sofreu desde 1986, me entristeceu... Mas, os dois jogos contra o Inter em 2006 pela Libertadores, me traumatizaram... SPFC perdendo dentro do Majestoso Cícero Pompeu de Toledo, deixando a torcida que compareceu em grande numero no Morumbi de queixo caído, foi muito triste... O jogo no Beira Rio, o SPFC brigou até o final, empatou em 2 a 2, mas não foi o suficiente para garantir o título, precisava ganhar p levar a prorrogação, ou meter logo uma goleada... Mesmo o time tendo sido GUERREIRO, a derrota em casa tirou do Tricolor a Libertadores deste ano... Neste dia eu estava em um local público, com amigos, teve muito tumulto, algumas brigas, eu chorava desde o começo do segundo tempo... Ver o Rogério lamentar a perda do Título apertou meu coração, desde então não assisto jogos em locais públicos.

Mattheus tricolor: Qual é seu maior ídolo do São Paulo e por quê?

Adriana: Sem dúvidas o M1TO Rogério Ceni, pela sua entrega ao SPFC... O Rogério é um exemplo dentro e fora do campo, superou seus próprios limites, persistiu, aprendeu e aperfeiçoou, conquistando assim com muita hombridade os títulos dentro de campo e o reconhecimento fora dos gramados...

Mattheus tricolor: Qual elenco da historia do São Paulo você considera o mais forte?

Adriana: O elenco de 2005, na minha modesta opinião foi espetacular, Rogério Ceni, Fabão, Diego Lugano, Edcarlos, Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo e Junior, Amoroso e Aloísio, técnico Paulo Autuori, um time capaz de levar a campo o sentimento que o torcedor carrega no peito... MARAVILHOSO!

Mattheus tricolor: Qual jogador você queria no São Paulo hoje e por quê?

Adriana: LUGANO, um jogador essencial ao time, tanto por ser um excelente zagueiro, como também GUERREIRO. O time precisa de raça, precisa honrar o Manto que veste, e dentro inúmeras qualidades, raça e honra, certamente fazem parte do jeito LUGANO de ser...

Mattheus tricolor: Qual jogador você não queria de jeito nenhum e por quê?

Adriana: Particularmente, não guardo esse tipo de sentimento... Seja quem for se honrar o Manto Tricolor, demonstrar raça e dedicação em campo, terá a minha torcida. Sou SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE antes de qualquer jogador...

Mattheus tricolor: Defina o São Paulo com uma só Palavra.

Adriana: AMOR

Mattheus tricolor: Como você vê o São Paulo daqui a vinte anos?

Adriana: Tão vitorioso e glorioso, quanto aos 76 anos de história do nosso Tricolor...

Mattheus tricolor: Faça a escalação do São Paulo com todos os jogadores que já passaram.

Adriana: Nossa certeza?... Sou ruim hein... Vou me limitar a ser uma simples dirigente, farei as contratações o técnico que de um jeito de montar a equipe, em outras palavras “se vira”, hehehe.. Jogadores: Alex Silva, Aloísio, Amoroso, André Dias, Breno, Cafu, Casemiro, Cícero, Cicinho, Danilo, Dario Pereyra, Denílson de Oliveira, Denílson Pereira, Fabão, Henrique Miranda, Henrique, Hernanes, Ilsinho, Iván Piris, Jorge Wagner, Josué, Júnior César, Leonardo, Lucas, Lugano, Luís Fabiano, Mineiro, Miranda, Palhinha, Raí, Ricardo Oliveira, Rivaldo, Rodrigo Caio, Rogério Ceni, Souza, Toninho Cerezo, Wellington, Zetti. Técnico: Telê Santana. Auxiliar: Muricy Ramalho. Coordenador Técnico: Milton Cruz. Preparador Físico: Carlinhos Neves. Entre outros nomes, que vou analisar futuramente, rsrsrs, meu SPFC pelo nível técnico está milionário (kkkkk).

Mattheus tricolor: O que o São Paulo representa na sua vida?

Adriana: São Paulo, além de ser uma das maiores alegrias da minha vida, esteve presente para restabelecer minha relação com meu Pai, durante um tempo ficamos sem nos falar por conta de problemas familiares... Passado quase 3 anos, chega o dia 18.12.2005, em meio a toda a comemoração pela conquista do Tri Mundial, meu telefone toca, era minha mãe, ou melhor, era o celular dela, mas quem estava do outro lado, era meu velho Pai, como fazia muito tempo que não nos falávamos, após eu pedir a sua benção, o silencio tomou conta da nossa conversa... Mas, eis que surge o SPFC, esse time que para muitos é só mais um entre tantos que existem no mundo, foi o tema central da nossa conversa... Meu pai a 172 quilômetros da minha casa, diz que assistiu ao jogo segurando minha camiseta, aliás, nossa camiseta, pois ela sempre foi dele, eu que havia me apossado. Não consegui conter as lágrimas, no impulso, comemoramos juntos mais um título do nosso SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE, desde então, apesar de vivermos ainda longe um do outro, não nos separamos, nos dias de jogos do Tricolor eu sei q ele estará com o ouvido colado no rádio, assim como eu na frente da TV. O SPFC é o sentimento inexplicável que carrego no peito...

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